DestaqueLegislativo

Raimundo Santos vota em projeto do audiovisual e cobra valorização de profissionais do setor

Deputado defende a implementação de políticas públicas para o pagamento de uma “dívida social há muito reclamada”.

O deputado Raimundo Santos (Patriota) votou a favor do projeto de lei 417/2019, que disciplina a promoção, fomento e incentivo ao setor do audiovisual no Pará. Na tribuna, durante a sessão plenária semipresencial da Assembleia Legislativa (Alepa) nessa quarta-feira (19), ele fez questão de destacar a importância do trabalho dos profissionais da área.

Votada em primeiro turno, a proposição, de autoria do parlamentar Carlos Bordalo, entrou em pauta com base no artigo 111 da Constituição do Estado, dispositivo que teve o hoje líder do Patriota como relator no período da Constituinte. “O projeto vai ao encontro de uma dívida social há muito reclamada pelos nossos audiovisuais paraenses”, observou Raimundo Santos, considerando que o Estado brasileiro, em suas diversas esferas de governos, não desenvolve políticas públicas em favor do segmento, ignorando os profissionais das diversas categorias que o compõem, como produtores, roteiristas, diretores, técnicos, maquiadores e atores. “O Estado está em débito com o audiovisual paraense”, sentenciou.

Ao afirmar que assistiu a um vídeo em uma rede social da atriz da Rede Globo paraense Dira Paes, em que pede apoio da Alepa para a aprovação do projeto, afirmou: “É importante para as diversas manifestações culturais, como o cântico, dança, folclore, entre tantos outros”, enfatizou. “Há uma riqueza infindável de manifestações culturais.”

Para ele, as múltiplas vertentes do trabalho desenvolvido pelo audiovisual “marcam a história, a cultura, e por isso temos de apoiar iniciativa dessa natureza”. No seu entendimento, as produções do gênero evangélico ou gospel são também contempladas com a proposta. Raimundo Santos informou que, por ser cantor evangélico, sabe da importância do audiovisual para as artes.

Uma das correntes de atuação do audiovisual também é a política, em que é desenvolvida toda uma estrutura técnica para uma gravação em tempo mínimo, por exemplo. A produção em um tempo de 30 segundos pode consumir até uma semana em preparativos, observando-se fatores como cabelo arrumado e controle de gestos e expressões. “O povo não sabe o que foi aquela gravação de tão pouco tempo”, observou.

O deputado aproveitou para exaltar profissionais da Casa como o jornalista e diretor de audiovisual Afonso Galindo, responsável pela mobilização para o projeto de valorização do audiovisual, além do editor Johnnys Athayde e dos cinegrafistas Antenor Brandão, Paulo Macedo e Neto Azevedo. De seu próprio grupo de comunicação e mídias digitais, ele enalteceu a atuação dos especialistas, Michel Ribeiro, Neto Pinheiro, Maria Paula Mansur e Wanilson Sarges.

Botão Voltar ao topo
Raimundo Santos cantando “Queima de novo” no Congresso Mulheres da Assembleia de Deus em Belém