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Música gospel é destaque no ‘Fantástico’

No próximo dia 15 de outubro o Dia Nacional da Música Gospel, de autoria do deputado Raimundo Santos, completa um ano de sanção

Em uma reportagem com mais de treze minutos, o programa “Fantástico”, começou no domingo passado (14) uma série de três matérias consecutivas intitulada “Gospel – O Som que Toca”, sobre o gênero musical que daqui a um mês, em 15 de outubro, completa um ano com data oficial comemorativa. A Lei nº 14.998/2024, que criou o Dia Nacional da Música Gospel, é originária do projeto de lei nº 3090/2023, de autoria do deputado paraense Raimundo Santos (PSD-PA), que é artista da música evangélica no Estado.

A apresentadora do programa, na abertura de 31 segundos, disse que o gospel é “o tipo de música que conquistou o Brasil”. “Dentro e fora das igrejas, milhões cantam, dançam e se emocionam com essa que virou a trilha sonora da vida de pessoas de diferentes religiões. Mas por que, quem são os grandes artistas que mobilizam multidões?”, complementou a outra apresentadora. É informado ainda que os repórteres “viajaram pelo País para entender esse fenômeno”.

O Fantástico informa que sobre os estilos musicais preferidos, em cada quatro pessoas que ouvem gospel, uma não é do meio evangélico, segundo pesquisa Datafolha/JLeiva-2024. Na totalização, 19% são católicos, 1% se declara como espíritas e 7% estão entre os pertencentes a “outras/não têm/não definida”. No próximo domingo (21), a reportagem mostrará entrevista com nomes como a cantora carioca Maria Marçal, de 16 anos, considerada um fenômeno, e outros fãs do gênero. A série será concluída no domingo seguinte, dia 28.

HOMENAGEM

A escolha do deputado Raimundo Santos para o Dia Nacional da Música Gospel, que chegou ao primeiro ano festivo em 9 de junho, foi definida para prestar homenagem à missionária sueca Frida Maria Strandberg Vingren (1891-1940), uma das principais figuras na história do evangelismo no Brasil. Com diversas profissões, entre as quais as de enfermeira, tradutora e poetisa, ela atuou em Belém no início do século XX.

Como compositora, criou mais de 20 hinos da Harpa Cristã, o hinário de mais 200 anos das Assembleias de Deus no Brasil, como o clássico “Bem Aventurança do Crente”. Ela foi casada com o compatriota Gunnar Vingren (1879-1933), cofundador da Assembleia de Deus, considerada a igreja-mãe, situada na capital paraense.
De acordo com Raimundo Santos, que é cantor e sanfoneiro gospel, a instituição da data festiva contribui para destacar a relevância do louvor na cultura e na religiosidade de milhões de brasileiros, sendo um “vetor de conforto mental, psicológico e espiritual”.

“É uma forma também de reconhecer a importância de artistas consagrados, de revelar novos talentos e valorizar todos os profissionais envolvidos nesse mercado que deve ter como objetivo principal louvar a Deus e evangelizar”, salientou.

O reconhecimento com a lei ocorreu em um momento de expansão do gênero. Dados publicados na revista da Associação Brasileira de Música e Artes (Abramus) informam que já representa nada menos que 20% do mercado fonográfico brasileiro, e não para de crescer. Nos últimos cinco anos, o avanço dos streams de música gospel no Spotify corresponde a 240%, sendo que 70% desse volume se concentrou em 2023, conforme levantamento da Abramus em suas plataformas digitais.

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