GeralNotícias

Fiepa diz que investirá R$172.4 bilhões

Os investimentos do Sistema Federação das Indústrias do Estado Pará, previstos para os próximos 5 anos (2015-20120) totalizam R$172.4 bilhões. Esta foi uma das revelações do presidente da Fiepa, José Conrado Santos, durante a sessão especial da Assembleia Legislativa, hoje, de iniciativa do deputado Raimundo Santos(PEN), Ouvidor da Casa e autor do projeto de Resolução da Frente Parlamentar do Desenvolvimento do Pará, instalada hoje pelo presidente da Alepa, deputado Márcio Miranda(DEM). Para o Sul e Sudeste, serão destinados R$92.6 bilhões, correspondendo a 54% do montante; na região do Tapajós serão aplicados R$41.9 bilhões, o equivalente a 24%; para o Xingu irão R$15.1 bilhões (9%); e para a região metropolitana de Belém R$22.8 bilhões, ou 13%. Os setores econômicos que mais contribuirão para atração de investimentos no quinquênio são infraestrutura e logística (R$60,93 bi); energia (R$55,88 bi); mineração (R$49,62 bi); agronegócio (R$3,46 bi); e indústria em geral (R$2,61 bi). O sistema Fiepa envolve o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Social da Indústria (Sesi), Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Centro Internacional de Negócios (CIN) e Iniciativa Redes Inovação e Sustentabilidade Econômica.

A sessão foi presidida pelo deputado Márcio Miranda, que destacou a criação da Frente Parlamentar de Desenvolvimento, liderada pelos deputados Raimundo Santos, Martinho Carmona (PMDB) e Sidney Rosa, e que atuará no sentido de articular e atrair investimentos a fim de superar os gargalos, principalmente logísticos, que impedem o desenvolvimento estadual.
Em seu pronunciamento, o deputado Raimundo Santos disse ser inaceitável que um estado como o Pará, que tem tanta riqueza natural – seja do solo, do clima, do mercado consumidor, e que atraiu tantas pessoas que emigraram (ele mesmo é filho de cearense, seu pai veio na época do ciclo da borracha) – seja o celeiro do qual a União se socorre para sua balança comercial e os demais entes federativos da energia elétrica que daqui vai, e assim por diante, com 60% dos municípios mais pobres do País no arquipélago do Marajó. Pontuou entender que a grande saída é a indústria, porque verticaliza a produção, tem a maior capacidade para expandir a geração de empregos, renda e também o incremento da arrecadação estadual. Raimundo Santos, que preside a Comissão de Constituição e Justiça da Casa, além da Frente Parlamentar da Mineração, frisou que a Constituição Federal, ao estabelecer os cinco fundamentos da República – soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, os valores do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político -, posicionou três que dependem do setor produtivo. E que se estes não funcionarem restarão comprometidos os demais. E adiantou que a sessão especial para discutir a atuação da Fiepa faz parte de uma série de sessões que irão tornar público o debate para o desenvolvimento em diversas áreas.

O presidente Márcio Miranda acentuou que há algo que une a Alepa e a Fiepa – a luta por mais investimentos, melhor competitividade do Estado e mais facilidades na legislação e para os gestores das Secretarias estaduais e os prefeitos. Garantiu que os empreendedores terão uma alavanca eficaz com a Frente Parlamentar do Desenvolvimento, e que a Casa trabalha no sentido de elevar a qualidade de vida de toda a população.

O Dia da Indústria será comemorado no próximo dia 23 e a Fiepa realiza durante esta semana um grande evento. José Conrado dos Santos aproveitou para anunciar, também, o Projeto Escola Fluvial, iniciativa modelo de parceria do Senai-PA com a Universidade Federal do Pará – Faculdade de Engenharia Naval, que vai qualificar pessoas da região do Marajó, contribuindo para elevar o IDH do arquipélago, através de cursos previstos para atender a cerca de 900 pessoas a cada quatro meses. O navio-escola terá 9 laboratórios com 15 cursos. Ao longo dos próximos 5 anos, o órgão deverá investir, em melhorias de instalações como o Instituto Senai de Inovação em Tecnologias Minerais, unidades e equipamentos, aproximadamente R$ 260 milhões.

O superintendente do Sesi Pará, Olímpio Bastos, ressaltou que, nos próximos três anos (2015/2018) irá investir em melhorias de instalações, unidades e equipamentos aproximadamente R$ 180 milhões. E deu como exemplo das iniciativas sustentáveis que está priorizando a Escola Sesi Ananindeua, que reúne um bloco pedagógico com 100% de acessibilidade, dez salas de aula e laboratórios, construída a um custo de R$ 12 milhões. O prédio foi concebido considerando captação de água da chuva e reaproveitamento do recurso e sistema fotovoltaico, que utiliza painéis de captação de energia solar. Outro prédio modelo similar é o Sesi Indústria Saudável, que custou R$ 20 milhões.

Participaram da sessão, também, o vice-presidente da Fiepa, Gualter Leitão; o vice-presidente da Faepa, Vilson Schuber, o diretor regional do Senai, Gerson Peres; os superintendentes do Sesi, Olímpio Bastos, e do IEL, Carlos Auad; o diretor executivo da Redes/Fiepa, Marcel Souza; o presidente da CDL, Álvaro Cordoval; o tenente coronel Jair Santos, representante do Estado-Maior da PM; Anderson Amorim, gerente de relacionamento do setor público da agência governo do Banco do Brasil; os deputados Eliel Faustino(SD), Sidney Rosa(PSB), Coronel Neil(PSD), Airton Faleiro, Carlos Bordalo(PT), Soldado Tércio(PROS), Iran Lima, Martinho Carmona, Ozório Juvenil(PMDB) e Thiago Araújo(PPS).

Fonte: Blog Franssinete Florenzano

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Botão Voltar ao topo
Raimundo Santos cantando “Queima de novo” no Congresso Mulheres da Assembleia de Deus em Belém