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‘Terra do miriti’ ganha destaque na Câmara dos Deputados

Deputado Raimundo Santos propõe título de ‘Capital Nacional do Miriti’ a Abaetetuba; festival local também ganhará reconhecimento

O município de Abaetetuba, na região do Baixo Tocantins, no Estado do Pará, foi contemplado recentemente com dois merecidos projetos de lei do deputado Raimundo Santos. O primeiro PL, de número 4095/2023, apresentado no dia 23 de agosto na Câmara dos Deputados, propõe o título de “Capital Nacional do Miriti”, e a segunda proposição, com a numeração 4168/2023, protocolada na data de 28 de agosto, classifica a programação cultural “MiritiFest”, o Festival do Miriti, realizado há 19 anos na localidade, como “Manifestação da Cultura Nacional”.

Abaetetuba é reconhecida internacionalmente pela produção dos icônicos brinquedos de miriti, que envolve famílias inteiras e entidades representativas de profissionais, como o Instituto Multicultural Miritis da Amazônia (IMMA); Associação dos Agroextrativistas, Pescadores, Artesãos do Pirocaba (ASAPAP); Associação dos Artesãos Produtores de Artesanato de Miriti (AAPAM); e a Associação Arte Miriti de Abaetetuba (Miritong), por exemplo.

O parlamentar, na justificação do primeiro projeto, assim argumentou: “O meritório reconhecimento público do município de Abaetetuba, no Estado do Pará, como principal símbolo no Brasil da importância social, cultural e econômica de atividades laborais que têm como base, entre outros itens, o ‘isopor da Amazônia’, como é chamada a fibra ou madeira leve extraída do miritizeiro, ou buritizeiro (Mauritia flexuosa L.f.), justifica o título de ‘Capital Nacional do Miriti’ apresentado nesta proposição legislativa. Trata-se, fundamentalmente, de uma alternativa de geração de renda com responsabilidade ambiental, social e cultural”.

O deputado afirma: “Em sentido mais popular, o miriti ou buriti é uma palmeira brasileira considerada bastante comum, existente em áreas alagadiças da Amazônia e também do cerrado, estendendo-se de Estados do Norte ao Nordeste, Centro-Oeste e até espaços da região Sudeste. Comunidades indígenas e populações tradicionais já a denominaram de ‘árvore da vida’ em razão da sua múltipla gama de aplicações e produtividade, uma vez que seus frutos, folhas e a sua madeira são aproveitados, principalmente em manejo sustentável, evitando-se cortar a árvore ou prejudicar o ambiente à sua volta”.

No outro projeto, Raimundo Santos declara: “Realizado há 19 anos, completados em maio do corrente ano de 2023, o Festival do Miriti, mais conhecido por MiritiFestival ou simplesmente MiritiFest é um evento cuja importância ultrapassou os limites do município de Abaetetuba e do próprio Estado do Pará, tornando-se uma atração cultural e turística das mais belas do País”. Para ele, o festival, “com uma programação abrangente, com exposição do trabalho dos artesãos locais, ainda oferece apresentações musicais que atraem visitantes de todo o Pará e de Estados vizinhos”.
De acordo com o congressista, o MiritiFest, iniciado em 2004, “atrai grandioso público de várias partes do País com uma diversidade produtiva do miriti em formas e aplicações variadas por meio do talento e criatividade de artesãos, artistas visuais, cozinheiros, produtores de biojoias”.

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