Estudantes do IFPA ganham homenagem do deputado Raimundo Santos
Arianny Souza e Maysa Santos conquistaram lugar no pódio do Prêmio Jovem Cientista

Em sua vida pública, o deputado Raimundo Santos tem valorizado a educação, sempre incentivando o talento estudantil. No dia 6 de março, o parlamentar apresentou o requerimento 715/2025 com voto de louvor a duas estudantes paraenses que acabavam de conquistar posições de destaque em um dos principais prêmios da ciência brasileira.
“Com sentimento de orgulho e celebração, apresento este meritório voto de louvor às estudantes Arienny Ramos Souza e Maysa Grazielle dos Santos Pessoa, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), pelas conquistas do 1º e 3º lugares, respectivamente, nas categorias Estudante de Ensino Superior e Estudante de Ensino Médio da 30ª edição do Prêmio Jovem Cientista”, declarou ele na proposição.
A importante honraria, criada em 1981 pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a agência do governo brasileiro responsável por promover o desenvolvimento científico e tecnológico no País, tem como intuito descobrir talentos, dinamizar a pesquisa e investir em estudantes e jovens pesquisadores que buscam soluções inovadoras em meio ao enfrentamento dos desafios sociais.
Arienny Souza, então graduanda no curso de licenciatura em Ciências Biológicas do IFPA – Campus Belém e que fazia parte do Núcleo de Pesquisa em Educação e Cibercultura (Nupec) da instituição, garantiu a conquista do 1º lugar com o trabalho “Gênero e poder no ciberespaço: a dinâmica do assédio sexual contra estudantes do sexo feminino nas redes sociais online”, sob orientação do professor Breno Rodrigo de Oliveira Alencar. A CNN Brasil noticiou que “o estudo investiga como o assédio sexual digital impacta alunas no ambiente educacional, destacando-o como um processo que favorece e precede o assédio sexual físico”.
Já Maysa Pessoa, que pertence ao Campus Altamira do IFPA, arrebatou o 3º lugar na categoria “Estudante do Ensino Médio” com o trabalho “Tecscope 3D: Uma Alternativa de Microscópio para o Ensino Médio no Xingu, Amazônia”, sendo orientada pela professora Laísa Maria de Resende Castro.
Seu projeto teve como base a criação de um microscópio de luz sustentável e de baixo custo direcionado a instituições de ensino que não dispõem do equipamento convencional. Maysa compõe o grupo de pesquisa Labotec IFPA, laboratório que desenvolve estudos referentes a desempenho, sustentabilidade e inovação tecnológica na Amazônia.