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Frente Parlamentar da Mineração em visita técnica

A Frente Parlamentar de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Mineração do Pará, presidida pelo deputado Raimundo Santos (PEN), esteve na Associação Comercial e Industrial de Marabá, que é dirigida pelo empresário Ítalo Ipojucan, e constatou a paralisação das atividades da empresa Buritirama, que lavra e comercializa significativas reservas de manganês em Marabá. A empresa mantém suas atividades suspensas por conta do Pedral do Lourenço, à altura de Itupiranga, que continua impedindo a navegabilidade e, consequentemente, a utilização do modal aquaviário que é muito mais rápido, barato e ecológico.

A readequação do projeto de derrocamento do Pedral do Lourenço, que deverá ser concluída e entregue em novembro, está sendo bancada pela Vale. Mas o problema maior é mesmo a execução da obra. Terá que ser novamente licenciada e licitada, com os históricos entraves burocráticos, além dos embargos de praxe. Enquanto isso, o projeto da siderúrgica Alpa (Aços Laminados do Pará) – que só começará a ser implantada depois da hidrovia Tocantins/Araguaia entrar em operação pelo menos de Marabá a Vila do Conde, e cuja execução vai durar 48 meses – está paralisado. O projeto Aline (Aços Laminados do Ceará, da Vale), também está em compasso de espera. Tal letargia inviabiliza o Pará.

A Frente Parlamentar de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Mineração também fez visita técnica, na sexta-feira, 3, às instalações da Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral, joint-venture entre a Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada e a Colossus Minerals Inc., que implantou projeto de lavra de ouro em Serra Pelada, no município de Curionópolis. Segundo estimativas preliminares do DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral, a área ainda tem jazidas na ordem de 50 toneladas de minério: 33 de ouro, além de 6,7 de platina e 10,6 toneladas de paládio.

O deputado Raimundo Santos acredita que o Pará pode inaugurar um novo ciclo de desenvolvimento com as novas regras propostas para o setor mineral, e entende que a Frente tem a alta responsabilidade de atuar de forma a garantir que os prometidos US$41 bilhões (mais de R$82 bilhões) de investimentos pelas gigantes da mineração até 2014 não perpetuem a histórica situação de exportação de matéria prima sem contrapartida na verticalização da produção e qualificação da mão de obra. A Câmara Municipal de Marabá, a Câmara Municipal de Curionópolis, a Associação Comercial e Industrial de Marabá e três cooperativas garimpeiras de Serra Pelada aderiram a Frente Parlamentar de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Mineração do Pará.

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