Legislativo

Deputado repudia violência no período eleitoral

Raimundo Santos diz que Alepa não deve se omitir para defender a democracia

O deputado Raimundo Santos (Patriota) reagiu com indignação aos eventos de violência que têm ocorrido em vários municípios do Pará no atual período de campanha eleitoral, como Dom Eliseu, Parauapebas e Belém.

Na tribuna da Assembleia Legislativa (Alepa), durante a sessão dessa terça-feira (3), ele disse que os episódios refletem o “recrudescimento da violência contra a democracia” e que, diante dos fatos, “esta Casa não pode ficar ausente”. Na sua opinião, “a violência extrapolou o campo político-partidário para o da Justiça”, em referência às ameaças contra a juíza substituta Luana Assunção Pinheiro, da 14ª Zona Eleitoral, no município de Viseu, que no início dessa semana recebeu ameaças de ser queimada viva dentro do fórum onde atua ao tomar uma atitude que contrariava grupo político. “A Assembleia Legislativa deve ecoar os reclamos da sociedade, principalmente quando está em jogo a democracia”, observou o parlamentar, que defende “a liberdade de ir e vir, a liberdade de expressão, a liberdade religiosa e a liberdade de Imprensa”.

No caso das eleições, ele disse que é preciso “respeito à vontade popular”. Nesse sentido, Raimundo Santos destacou que é justamente o “pluralismo político um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito, conforme prevê o inciso V do artigo 1º da Constituição Federal”.

Em sua análise, não obedecer a Constituição Federal “é perigoso” e configura-se um retrocesso”. Para ele, não se deve utilizar a força contra o processo democrático do voto, da soberania popular, fazendo-se assim, conforme avaliou, “um convite à volta do império da violência”.

De acordo com o líder do Patriota na Alepa, “estamos em um momento de ampliar a participação popular, o voto consciente, o debate sensato das ideias”. “A Assembleia Legislativa do Pará não pode ficar calada diante dessas ameaças à própria democracia”, ressaltou.

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Raimundo Santos cantando “Queima de novo” no Congresso Mulheres da Assembleia de Deus em Belém