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Deputado propõe memorial virtual em homenagem póstuma a servidores vítimas da Covid-19

Líder do Patriota na Alepa apresenta projeto que enaltece o companheirismo, trabalho e dedicação dos profissionais

O deputado Raimundo Santos (Patriota) apresentou na sessão plenária de terça-feira (22 de setembro) um projeto de decreto legislativo para a criação do “Memorial da Gratidão e da Saudade”, espaço virtual no website da Assembleia Legislativa (Alepa) em homenagem póstuma aos servidores que faleceram vítimas da pandemia do novo coronavírus.

De acordo com o artigo 2º da proposição, “o espaço exclusivo será aberto dentro do sítio eletrônico deste Parlamento em reconhecimento ao valioso trabalho e dedicação de cada servidor em benefício da população e de todo o Estado do Pará”.

A ideia do líder do Patriota deverá incluir ainda nomes conhecidos e históricos, como o ex-deputado Mário Chermont, que presidiu a Alepa e a Assembleia Estadual Constituinte, falecido em maio de Covid-19.
A intenção, conforme ressaltou, “é homenagear e perpetuar a lembrança de cada servidor, anônimo ou não, além dos registros de notas de pesar”.

Veja a íntegra da justificação do projeto:
“É fato que a pandemia causada pelo novo coronavírus (SARS-Cov-2) já causou, até a data de apresentação do presente projeto de decreto legislativo, a morte de mais de 137,2 mil brasileiros, dos quais um total superior a 6.400 paraenses – desses, estão diversos servidores da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) com décadas de muito companheirismo, trabalho e dedicação.
“Ao considerar tal fato da maior relevância, é mais que justo homenageá-los com a criação do “Memorial da Gratidão e da Saudade”, em que serão expostos perfis particulares e profissionais desses trabalhadores tão especiais, dos quais não se deve esquecer porque fizeram parte do histórico do Parlamento estadual com a prestação de serviços importantes em favor da população, sobretudo da parcela mais carente, e também pela contribuição ao desenvolvimento do Estado.  
“Os perfis biográficos e históricos devem ser elaborados a partir de depoimentos de colegas de trabalho e de familiares e construído em tom narrativo, intimista e sensível, preservando no coração a memória de cada um, perpetuando lembranças e as amizades. Não se deve esquecer jamais aqueles que partiram desta Casa nesse grave período de crise sanitária, sendo anônimos ou não, antes tendo contribuído para a história – e que assim dela fazem parte.
“Que a proposta de homenagem com o Memorial da Gratidão e da Saudade prevista nesse decreto legislativo seja aprovada, e o reconhecimento de muitos legados individuais torne-se assim evidente e público”.

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Raimundo Santos cantando “Queima de novo” no Congresso Mulheres da Assembleia de Deus em Belém